Este fim-de-semana pascoal, por exemplo, prestou-se a fazer muitas leituras. Concretamente, 3 TPBs: X-Men: Emperor Vulcan, X-Men: Golgotha e JSA: Fair Play.
Apenas o Golgotha foi uma releitura e, como sempre que se relê um arco, fica-se com uma noção mais clara da sua qualidade (para o bem ou para o mal). Se reler arcos da autoria do Chris Claremont redunda invariavelmente em decepções, neste caso o argumentista Peter Milligan continua a agradar. Não será a melhor história dos X-Men, mas está num bom nível por várias razões: porque consegue tornar o Havok uma personagem muito interessante (o que frequentemente não acontece); porque torna credível e suportável a relação entre ele e a Polaris; e porque vai buscar a participação da Emma Frost (sim, sempre a Emma Frost...).


É diferente ler um conjunto de histórias de um ponto recuado na cronologia desta equipa de super-heróis e sabe muito bem. Não se tem a urgência de ler a coisa mal ela está a acontecer na cronologia mais alargada do Universo DC; lê-se a história por ela mesma, pelo prazer de testemunhar o crescimento e desenvolvimento de certas personagens, mesmo quando já se sabe no que se tornaram ou por que outras aventuras passaram desde então para cá (por as acompanharmos no presente).
Valeu a pena, como acreditava, a compra de um volume de histórias antigas (pode ser um exagero, visto tratarem-se de histórias de 2001 e 2002, mas isso também é relativo) e estou decidido a completar a minha colecção de TPBs de JSA.

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